Mês: agosto 2006

  • VERDADES-MENTIRAS II

    Eu escrevo para que você vejaMinhas verdades-mentiras,Escancaradas como meu jeito rude.Porque a tal verdade-mentiraVai me ferindo,Lenta e dolorosamente.E o dia que conseguir livrar-me dela,Será um dia de redenção!E ela não machucará mais a mim,Mas sim a outro coração burro,Outra mente desgovernada,Outro corpo usado,Outra pessoa inconseqüente,Ou algo mais parecido com gente… Brisa Dalilla =10/10/05=

  • VERDADES-MENTIRAS

    Espero verdadesQue vêm em forma de mentiras.Que me ferem sem dó nem piedadeE me obrigam a passar a mentir.Então eu finjo acreditarNas tais verdades-mentiras,Só pra agradar tua vontade… Brisa Dalilla =06/10/05=

  • LIVRES

    Você não vai direto ao assuntoE não vem com calmaNa hora de me conquistar.Você é meio teimoso,Um misto de determinado e manhoso,Não era nada do que podia esperar.Você acredita no que deseja,Monta, arquiteta e planejaAntes de se decidir.Lembra-me uma locomotiva grande e lenta,Que anda devagar, mas impõe força,Sem sair dos trilhos uma vez sequer.[Mas não […]

  • VOCÊ

    Você chega sem saber meus segredos.Faz medo!E teu excesso de malícia me faz sentir esse medo gostoso.Um estranho frio na barriga que entorpece o corpo. Você chega com essa cara lavada,De homem decidido.Com fome, com ânsia…Exalando libido! Você chega com uma sutileza inconfundível,Que nos fim das contas só me confunde mais!Deixando-me tão à vontade para […]

  • Brisinha Serelepe

    Olha só a ambigüidade dos seus cabelosUm paradoxo que causa tremorAnjo nos cachosPerverso na cor Menininha séria,Mulher que não cresceu,Que lugar tão distante é esse que vaiQuando se esconde nos seus pensamentos? Ah! Responde tambémOnde achou o tom que cobre tua peleEsse branco lhe cai tão bem! Pra cada dia tem um nome,Se quer um […]

  • EU PODERIA

    Eu poderia escrever aqui uma poesia minha.Seja pra lhe deixar intrigado, desarmado,Ou apaixonado. Ah! Eu sei o que poderia! Poderia recitar um cantoE te deixar preso num espanto – louco – ao ouvirMinha forma descrente e incongruenteDe fazer meus versos, retrocessos e sons. Eu poderia fazer um texto diferente:sem ponto nem traço sem métrica sem […]