A POESIA SUMIU! 1
A poesia sumiu!
Tá escondida num canto qualquer
Do meu pensamento.
Brisa dalilla =17/06/2004=
A poesia sumiu!
Tá escondida num canto qualquer
Do meu pensamento.
Brisa dalilla =17/06/2004=
acordei procurando minha alegria
e logo vi que era tarde
tarde demais para achar
algo bom pra se guardar
de tudo que existe.
hoje na casa vazia procurei você
e a cama fria (fria como meus pulsos
mortos, sem sangue, sem nada)
só aumentava a dor
não estancava a ferida
calada em meu peito
que jeito?
hoje na casa vazia
procurei meu sentido, meu sentir
e vi que a madeira fina que cobre nossas coisas
mentiu pra mim
me enganou de novo
levou pra longe tudo que havia de bom
e agora pergunto se é possível carregar tanta dor
num só peito
é possível?
não haverei de saber…
ah, me conte você!
porquê eu não consigo mais…
Brisa Dalilla =26/12/2008=
criando mecanismos complicados
para fazer coisas tão simples
(e sempre há uma forma de aceitar
desde a cama vazia
até um confortante ninho de amor)
todo amor tem sua forma tardia
de dizer coisas que já
deveriam vir implícitas
(e sempre há um sabor diferente
uma resposta diferente
a tudo que se deve mudar)
todo amor tem seu tempo passado
misto de paixões, decepções
ou de casos mal terminados
(e sempre há um sentimento guardado
esperando a chance
de enfim, se mostrar)
todo amor tem uma febre ardida
uma mágoa sentida
de quem não quer se regenerar
(e sempre há uma força
que nos traz de volta à realidade
tranformando em presente, a saudade)…
Brisa Dalilla =25/12/2008=
E por hoje é só.
Entojar só depois de meia-noite.
Feliz Páscoa a todos ¬¬
Autoria do blog com o pé na cova e surrupiado do sempre certeiro copy-paste
And so, let’s go! Boa sorte aí, Black!
Estou ajudando o Ian Black para ele ganhar o Desafio LG , e por isso estou divulgando o vídeo RIDÍCULO dele dançando o tema do FLASHDANCE:
Quem quiser ajudá-lo, basta seguir as instruções no Enloucrescendo!
Posso tentar te ouvir, sem mesmo estar o mínimo perto possível. Posso tentar te sentir… Sem tocar, sem ver, sem ouvir. E se me resta sonhar… Ah! Então vou sonhar! Com um dia que talvez nunca chegará… Mas ainda teimo em escrever contos de amor. Teimo em acreditar no amor… Teimo em ser toda amor! Amor por ti, maior do que deveria sentir… Eu posso ouvir seus segredos, eu posso enumerar cada um de seus medos… Eu posso…
Ah, meu amor… Abandona tudo e vem viver de poesia comigo! Vem viver a vida que só é real em meus sonhos! Meu mundo paralelo, lúdico e etéreo… Sair desse absurdo de mundo. Porquê não podemos viver só do lúdico? Das páginas amareladas pelo tempo, mas que guardam tanto sentimento. Sentimento tão igual quanto esse que guardo no peito, lado esquerdo, cheia de medo… Mas ainda cheia de amor…
Brisa Dalilla =11/12/2008=