Mês: maio 2008

  • Cubro-me com o manto da obscuridade infinita…Escondo-me sob o véu da cortante saudade, que grita!Começo sutilmente minha nobre encenação.Subo no palco, há pouco, armado.Vil peça teatral… Onde só posso demonstrar o que não sinto!Tenho de provar ao mundo que não amo, não desejo e não vejo.Apenas almejo, algo ou alguém queNão há de…Não há de…Não […]

  • Carta de um ANJO

    Carta de um ANJO

    Na verdade, minha vontade é de voar por aíFazendo aquilo tudo que eu não conseguiPor ter fracassado ou então desistiEntão já sabe, se um dia desses me encontrar por aíVoando lá no alto que é pra não cairSó volto pro chão se você me impedir. Que é pra ver se eu fico bemNesse céu que […]

  • TORCICOLO!

    Aiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

  • Me desejem sorte…

    …De todas as formas! =D

  • Ensaio sobre o Entojo

    De onde então será que vem o tão famigerado sentimento denominado por mim entojo? (E tô afim de escrever sem pausas mesmo. O entojo é meu. Escrevo como me der na telha!). Tá vendo aí? É daí que vem… Do enjôo de todas as coisas, pequenas, grandes. De atitudes que te irritam. De um sorriso […]

  • Tears Dry on Their Own

    He walks away(Ele vai embora)The sun goes down,(O sol se põe)He takes the day but I’m grown(Ele leva o dia, mas eu já sou crescida)And in your grey(E no seu cinza)In this blue shade(Nessa sombra azulada)My tears dry on their own.(Minhas lágrimas secam por si só.)Amy Winehouse

  • O Bilhete no Fim – Paulinho Moska

    Me perdoe a impaciênciaPr’eu te perdoar tambémJá estou muito atrasadoPro foguete que não vem Mas mesmo assimEu sigo meu caminhoPela trilha secretaSe o chão é de espinhoO céu ainda me afeta Ao lado da paredeTem uma porta abertaE embaixo do tapeteO meu bilhete na certaQue diz: Me perdoe a impaciênciaPr’eu te perdoar tambémJá estou muito […]

  • [NO PACIENCE DAY]

    [NO PACIENCE DAY]

    A folha de papel me encara, solene. Pede que a preencha, pede para sorver meu sentimento. Mas sei como refutar seu desejo, dizendo: “Ó, minha amiga. Esse não é o momento!” Hoje é um dos muitos dias de entojo. De olhar pro mundo e pensar: “O que faço aqui mesmo?” E andar pela cidade do […]

  • O ESCOLHIDO

    O ESCOLHIDO

    Será que alguém entende esse pranto, latente?Será que alguém ouve esse grito, estridente?Deve ser alguém que não vejo,Mas no fundo, desejo.Alguém que não conheço,Mas faz parte desse processo.Assiste à minha auto-flagelaçãoE condena minha auto-recriminação.Este alguém sabe que a melancolia não condizCom a caricatura felizQue faz sombra em meu rosto.Esse alguém transita nestes versosE faz-se presente […]

  • Please don’t stop WHAT??!!

    Please don’t stop WHAT??!!

    It´s getting late(Está ficando tarde)I´m making my way over to my favorite place(Eu estou indo para o meu lugar preferido)I gotta get my body moving shake the stress away(Eu tenho que mexer meu corpo, afastar o estresse)I wasn´t looking for nobody when you looked my way(Eu não estava procurando para ninguém quando você olhou pra […]

  • ARTE

    ARTE

    Camena é minha arte,Minha criação,Meu roteiro inacabado. É meu sinônimo,Meu anônimo,Minha (ir)realidade. É meu sentimento(há tanto guardado)É meu realEspectro imaginário. É o poeta consistenteQue em sua poesiaNão se encondeE não mente. E que é meu(em sua maior parte)Até porque foi criadoPela minha própria arte. Existe simplesmentePelo querer do meu quererE se tornou a personificaçãoDo mais […]

  • LUAR INABALÁVEL

    LUAR INABALÁVEL

    Hoje vejo o luar, que me envolve.Peço pra que a noite não se vá…Prezo esta luz, que no infinito me absorve,E que mostra decisões a tomar.Tô pensando em fazer loucuras!Mas loucuras não irão bastar.Talvez baste o que tenho a dizerDeste luar sem precedentes reais.Ninguém sabe as respostas!Então porque perguntar?Amamos em silêncio,Numa roda sem saída,Numa indecisão […]

  • Realidade – Um desabafo

    A realidade tem tons cinzentos. O mesmo tom dos ternos risca de giz que os advogados usam debaixo de uma temperatura de 40 graus (e não sentem calor). A realidade tem o tom vazio da poesia que não foi terminada. Tem a cor negra do cabelo da patricinha que faz – feliz – suas compras […]

  • A POESIA SUMIU!

    A poesia sumiu!Tá escondida num canto qualquerDo meu pensamento. Brisa Dalilla =2004=

  • IDENTIDADE

    IDENTIDADE

    Chamo-me de quantos nomes quiser.Tenho a identidade que me convier.Ser uma única pessoa torna-se comum,Quase vulgar!Posso ser Cíntia, Maria, Anita,Todas as mulheres possíveis!Da garotinha que te põe malucoÀ mulher madura que te guia no escuro.Um criança crescida, que é embaladaNum sono denso e profundo.Serei a personificaçãoDe toda mulher que sente paixão.A mulher que treme, queima…Que […]