Lúdico?


Eu posso ouvir seus segredos, martelando em meus ouvidos, despertando meus sentidos, me alertando de perigos. Eu posso sim! Eu acabo sabendo de tudo que acontece (mesmo até as coisas que não acontecem). Às vezes minha imaginação vai mais longe, e eu brinco de ler seus pensamentos.
Vejo então que não há mais tempo, logo acabará o encanto, e fugirá da palma da mão o vão momento. Mas eu posso ouvir também seu coração, ele bate por mim, bem baixinho, bem de mansinho, mesmo que poucas vezes. Mas ele bate… Ainda há algo aí, não é? É… Eu sei. Ainda não se foi de todo, eu posso sentir!

Posso tentar te ouvir, sem mesmo estar o mínimo perto possível. Posso tentar te sentir… Sem tocar, sem ver, sem ouvir. E se me resta sonhar… Ah! Então vou sonhar! Com um dia que talvez nunca chegará… Mas ainda teimo em escrever contos de amor. Teimo em acreditar no amorTeimo em ser toda amor! Amor por ti, maior do que deveria sentir… Eu posso ouvir seus segredos, eu posso enumerar cada um de seus medos… Eu posso…

Ah, meu amor… Abandona tudo e vem viver de poesia comigo! Vem viver a vida que só é real em meus sonhos! Meu mundo paralelo, lúdico e etéreo Sair desse absurdo de mundo. Porquê não podemos viver só do lúdico? Das páginas amareladas pelo tempo, mas que guardam tanto sentimento. Sentimento tão igual quanto esse que guardo no peito, lado esquerdo, cheia de medo… Mas ainda cheia de amor


Brisa Dalilla =11/12/2008=

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