previsões [im]previsíveis

previsões [im]previsíveis

Fim de ano… Natal… Reveillon… Tempo de festas, presentes, melação. Alguns vem com a famosa lista de promessas (academia na segunda, estudar, trabalhar mais, arranjar um namorado decente, coisa e tal)… Mas eu só consigo pensar em como as coisas vem se repetindo ano após ano. Mas, fora a falação e o nhém nhém nhém sentimental que me dá vontade de jogar aqui, vou me dignar apenas a contar como foi emocionante meu último reveillon. Estava numa época realmente interessante, trabalhando no Tabocas Restaurante, me divertindo muito! Mas vocês já sabem que com mulher, a maioria das coisas que envolvem diversão e felicidade envolvem homem também. E tenho que dizer que estava ficando com um carinha que era um sonho. De apaixonar. Vamos chamá-lo de Chatinho, pra facilitar. Tava tudo lindo, loiro e maravilhoso… Dinheiro, trabalho, diversão, sexo, carinhos. O que eu ia querer mais? Como perseguida de Murphy que sou, tenho medo até de dizer isso… Depois sempre vem merda… O Chatinho estava planejando um reveillon perfeito pra nós… Ele tinha comentado isso até com minha mãe, vejam só a seriedade. Ia ser numa praia linda, que eu nem sabia o nome, regado a muito vinho canção e reggae (bem típico, se for analisar o perfil do rapaz). Mas aí entra o problema. Eu só ia ser liberada do trabalho no dia 30. Tinha até conseguido uma folga pro dia 29. Aí dava pra viajar de boa. Mas percebi, tardiamente, que o Chatinho tava se esquivando. Começando a dar aquelas fugidas de assunto típicas de macho. Eu até já deveria ser escolada nisso, mas acabei dando um crédito e acreditando na máxima do`Ele não vai fazer isso comigo…`. Tolinha… No dia 29 ele disse que passaria em minha casa para acertar os detalhes. Quando, no dia 29 mesmo, eu tentei ligar pro celular dele… Você atendeu? Nem ele… Caixa postal na veia… Eu já deveria esperar…. Se picou no mundo e me largou chupando dedo! Quando vi já era 31 de dezembro, e eu desesperada, em Itabuna, calor da porra, só com 7 reais no bolso (não consegui fazer um vale no trabalho). Pensei `Caralho! Será que eu mereço?`! Tinha que fazer algo… Peguei meus 7 conto e gastei numa passagem pra Olivença, onde sabia que seria amparada por meu lindo irmão e por amigos meus que nunca me deixam na mão (nesse caso estou jogando a bola pra Stanley, eterno salvador da pátria! rs). Certo, cheguei em Olivença, caxassa por conta da galera da casa… Tudo lindo, loiro e japonês… Quando uma menina da turma me fala que TODOS iam pra festa do Batuba Beach. Nesse momento eu devia ter apenas uns 50 centavos no bolso. Fodida e meia. Ia ficar na praça, olhando os fogos e ouvindo o show de longe, amparada por um hippie qualquer… Mas não me fiz de rogada… Tomei meu banhinho, botei o short mais sacaninha, com uma blusinha idem e fui pra porta do Batuba. Nesse momento vocês devem estar pensando `Será que ela vai rodar bolsinha, meu pai eterno?`… Não, pessoas… Ainda não cheguei nesse nível. Fiquei parada num lugar estratégico da porta. Sondei a área, pra ver se não tinha nenhum produtor conhecido. Já tinha identificado um amigão meu entregando as pulseiras do camarote (a quem, numa hora de desespero, super vale apelar). Esperei, esperei, esperei (insira muitas horas nada legais aí). Quando vi meu salvador! Um produtor amigo com que eu trabalhei há muito tempo e que estava na organização da festa. Bingo! Essa era a hora da velha cara de pau! Ele pergunta o que eu tava fazendo ali. E eu `Ah, Fulaninho. Tô esperando a galera chegar pra entrar. Mas já tô agoniada, porque eles tão com meu ingresso e nada deles chegarem…`. Ele prontamente ´Ué, não precisa esperar não. Não vou deixar você aqui fora de bobeira. Entra comigo! O seu é camarote, claro né?`, e eu `Claaaaro, né!`… Entrei lindamente e fui me instalar no camarote. Ri-que-za de meu Deus! Whisky a rodo, pessoas chiques e lindas da high society ilheense/itabunense, as tradicionais patricinhas da categoria bisca-trance (piriguete de rave) vindas especialmente de Salvador Bahia, gatchénhos malhadjénhos e a tradicional velharia que se junta no canto do camarote pra reclamar do ano que passou e dizer que `No meu tempo era melhor…`. Enchi a cara com o máximo de whisky que pude (já que não podia descer com o copo) e fui ver a queima de fogos lá da pista. Escolhi um cantinho mais calmo e comecei a reavaliar o ano que tinha passado. O retorno da minha aventura/perrengue em Conquista, as tentativas de me reerguer aqui nessa cidade, os mesmos erros, iguaizinhos em suma, mas cometidos de formas diferentes. E, last but not least, o fato de que eu estava me apaixonando pelo Chatinho que me largou sozinha no reveillon. Foi aí que eu prontamente decidi: ‘Vou desapaixonar!’. Sei que não é simplesmente assim, super facinho. Mas eu tinha que começar por algum lugar, né? E um cara que faz isso não merece porra nenhuma de mim… Aí fui correr atrás de me divertir até porque, afinal, eu merecia um descanso, né? E tome-lhe whisky, e tome-lhe beijo na boca e tome-lhe Lordão!!!! Vale salientar que, a parte mais importante dessa tríade citada anteriormente é Lordão, marréclaro! Nenhuma outra coisa no mundo (além de polenguinho *-*) é capaz de me animar tão rapidamente! E foi Lordão na veia até o dia amanhecer! Bom, começar o ano bêbada de feliz (e de whisky) já foi uma evolução. Normalmente meu aniversário e o reveillon têm sido datas depressivas (oh cels! e o aniversário tá chegando… :P). Podemos dizer então que meu 2008 começou com saldo positivo… Foi um ano difícil para caramba!!! Mas as coisas que ele me trouxe até agora eu vou levar guardadinhas comigo. Amores, dores, quedas e tudo mais. E vamos pedir pra que 2009 supere todos os anos que já passaram, como todo ano eu espero que seja.

:* muá muá, entojinhoos.lei como vai ser o reveillon desse ano. Na verdade não sei bem ainda… Por hora sei somente que será como todos os outros: sem planejamento, com muitas surpresas e se Deus quiser (e va

Reveillon Batuba Beach 2007/2008
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2 respostas para “previsões [im]previsíveis”

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