A coisa mais gostosa que já se inventou


Hoje ele me questiona como e porque tudo aconteceu. A admiração, depois o fogo, a paixão. Coisas que ainda não tiveram fim. E apesar de tudo que andamos dizendo, percebo que visualizamos tantas facetas um do outro que descobrimos o óbvio: eu o completo como ele me completa (e vice-versa, e tanto faz…).

Semelhanças e diferenças existem para o nosso bem. Só não soubemos tirar proveito delas. E se você diz que “o medo é o maior ladrão de oportunidade”, veja como – por medo – já perdemos tantas.

Neste ano completamos um ciclo. Sei que nem todas as mudanças foram benéficas, mas insisto em ser a Srtª. Coração Mole. Deixo-me alcançar os sentimentos sem bloqueios, ou sem fingir que não vejo o que acontece comigo quando você está por perto.

Não me envergonho de meus sentimentos, e talvez seja uma das poucas coisas que me orgulho ultimamente: ser intensa; doar-me por inteiro; deixar minha emoção me levar até o fim.

O que cansa o corpo e a mente é o desgaste. Há muito venho me desgastando por coisas que me permito sentir. E a partir deste momento farei o possível para deixar este sentimento em segundo, terceiro […], décimo plano, partindo do pressuposto que meu bem estar é mais importante que qualquer sentimento que busco compartilhar.

Neste ano, minha única regra é viver! Aproveitar o que a vida oferece e que há de oferecer para o meu prazer. Extrapolar quando quiser sentir-me nas alturas, moderar as atitudes quando o desconfiômetro apitar… Evitar desentendimentos e levar em meu peito o mais bonito dos sentimentos vividos.

Às vezes fecho meu olhos e vejo que não achei o que procuro. Mas quem sabe esse seja a beleza da vida… Uma eterna busca por novos sentimentos. Uma eterna busca por novos momentos. É…

A COISA MAIS GOSTOSA QUE JÁ SE INVENTOU!


*Texto publicado originalmente em 18/03/06
(mas continua atualíssimo).


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