IDENTIDADE

IDENTIDADE

Chamo-me de quantos nomes quiser.
Tenho a identidade que me convier.
Ser uma única pessoa torna-se comum,
Quase vulgar!
Posso ser Cíntia, Maria, Anita,
Todas as mulheres possíveis!
Da garotinha que te põe maluco
À mulher madura que te guia no escuro.
Um criança crescida, que é embalada
Num sono denso e profundo.
Serei a personificação
De toda mulher que sente paixão.
A mulher que treme, queima…
Que sente a luxúria lhe percorrer as veias.
E que aflita, grita!
Sem distinguir a realidade e a ficção.
Pois já não há a mentira e a verdade
Na morbidez da vida cotidiana.
-O que você é?
Sou a própria existência do amor!
– Que idade você tem?
A idade do tempo, do momento, do instante vivido.
– Do que você vive?
De carne, alma e coração
Inteiramente ligada à emoção.

[Se conseguir me entender,
E ligar seu coração a minha emoção
Poderá um dia me ter
De carne, alma e coração.
E quando for embora
Não ousarei tentar esquecê-lo.
Te tirarei da boca,
Não da cabeça,
Não do sentimento,
Não do coração…]

Brisa Dalilla =17/05/2008=


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