A folha de papel me encara, solene. Pede que a preencha, pede para sorver meu sentimento. Mas sei como refutar seu desejo, dizendo: “Ó, minha amiga. Esse não é o momento!” Hoje é um dos muitos
dias de entojo.
De olhar pro mundo e pensar: “O que faço aqui mesmo?” E andar pela cidade do calor modorrento,
a esmo.
Sem saber realmente como aqui vim parar. E pode me chamar de chata… Sou chata mesmo, e assumida! Ninguém tem nada a ver com isso. Apesar de não ter certeza como, sou eu quem controla minha vida. E sem atinar o que fazer ou pensar, continuo a andar… Andar… Sem saber
[como, onde e quando]
vou parar…
Brisa Dalilla =Nestante=