Que diabos!


Eu não quero noite sozinha,
Não quero açoite, perdida na minha…
Não quero nada disso que você tá pensando.
Eu quero calma, eu quero cama,
Eu quero a fama de deitar na cama
De quem eu quero de verdade.

Eu quero verdade, quero realidade.
Quero ser mulherzinha mesmo.
Quero tudo que não acham que quero.
Eu quero o mundo sim.
E o meu mundo
Do meu jeito, da minha forma,
Com o escopo que imagino,
É cheio de felicidade, de cumplicidade.
E sempre pode ser sem cobranças e pressão.
Quero poder sempre segurar sua mão.
E não ter que me conter de ter qualquer coisa a mais.
Quero ser quem sou, mas quero ser mais.
Quero poder abraçar, aconchegar, acolher
Sem me recolher.
Essa existência fugaz,
Escorre pelos meu dedos.
E eu não contenho, eu apenas vivo.
Vivo com tudo que tenho,
(e tento não reclamar).
Vivo retida no meu espaço, presa no meu laço,
Às vezes fechada numa redoma de aço.
Mas é isso. Eu que escolho, eu me encolho.
E me saboto.
E eu queria não me sabotar.
Se os erros são meus, queria aprender a não errar.
Já disse, só quero fazer bem.
A quem escolho, a quem me escolhe,
A quem amo e que me ama.
Não quero nada disso que você tá pensando.
Eu quero calma, eu quero cama,
Eu quero a fama de deitar na cama
[de quem eu quero de verdade].

Que diabos!

Brisa Dalilla =12/09/08= 23:10

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