A ninguém importa
Essa ansiedade desmedida,
Essa falta de calma,
Essa vontade incontida.
A ninguém importa
Minha falta de chão,
Minha necessidade de ar,
Ou minhas crises sem razão.
(Esse ar que necessito
É o ar da liberdade.
É a possibilidade
De ter todas as possibilidades.
Sempre solta, aberta,
Livre para o mundo
E poder, quando quiser,
Cair no azul profundo.)
A ninguém importa
Minhas tantas viagens loucas
Minha insatisfação inintendível
Minhas pobres palavras soltas
A ninguém importa
E realmente nem poderia
Cada um sente da sua forma
E só eu entendo minha poesia…
Brisa Dalilla
Uma resposta para “Importância”
E enquanto a poesia escorrega na sua hemoglobina, eu não consigo saber se a esqueci em alguma esquina…