RIP

RIP

o retrato se mostra calado
esperando o tempo passar,
e meu gosto, aqui, não provado
querendo a fome matar.
na chuva e na bossa
o medo faz troça
com o desejo,
e o o que não vejo
é o mundo em segredo
escondido de todos e de si mesmo.
prevendo o enredo
que agora entendo
e mostro ao solene papel,
me perdi na rima
que se jogou de cima
do 14º andar
só porque cansou de esperar.

brisa dalilla =13/06/2010=


Uma resposta para “RIP”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.