define( 'WP_ROCKET_EMAIL', 'wprocket@meu-servidor.com'); define( 'WP_ROCKET_KEY', '180bb8e9'); eu gosto de ir embora, mas não gosto de me despedir – dispensada de salvar universos

eu gosto de ir embora, mas não gosto de me despedir


como assim, bial? vam lá. explico. eu detesto ser a que fica. sempre tive esse pavor. talvez por vir de uma cidade cretina micro mini, enfiada no cu do sul da bahia (alô terra do cacau, um beijo =*). o negócio mermo é que eu cresci vendo grandes talentos, parados e perdidos na cidade micro mini, sendo sugados pela preguiça e excesso de safadeza itabunenses e, finalmente, morrendo na praia (que nem praia é). tanta gente que eu imaginava “caramba, esse cara vai ser sucesso!” virando só mais um no meio da high society que sofre mais do que o povo desse tumblr, mesmo tendo todas as possibilidades e oportunidades de ser mais.

abre parêntese (óbvio que eu sei que, para existir as gentes que perseguem o sucesso e não param no meio do caminho, tem que existir as gentes que ficam. eu tô ligada que nem todas as pessoas que ficam, ficam por incompetência. cada um escolhe o que quer ser e onde quer ser e como quer ser, né não? o que me frustrava (e ainda frustra) era ver as poucas pessoas que eu apostava, ficando pra trás por medo de ser – mais, quem sabe? – feliz) fecha parêntese.

daí que eu comecei cedo essa coisa de ser meio andarilha e de não querer dar conversa pro paradeiro. foi uma sucessão de quebrar a cara e me fuder (not in a good way) por aê. mas no fim das contas eu acabei levando um monte de coisa boa dessas experiências. mas o que eu ainda não aprendi a gostar é da tal da despedida. certa vez eu fui morar em vitória da conquista (falo isso como se tivesse ido mil vezes morar lá, né? mai dexa queto, que esse é meu jeitinho peculiar de escrever [/xuxa]). daí que eu fiz uma mega despedida, brisa fest daqueles de parar a cidade e/ou mudar o rumo dos planetas do sistema solar e fui-me embora pra pasárgada.

depois de algum tempo e muita quebradeira, eu tive que voltar. aí eu pensei “puta caralho, pra quê a despedida então? pra depois voltar?”. me senti meio, meio, hmmmm, meio mentirosa. mas… mentirosa, brisa? é… são muitos porques. porra, porque que eu tenho que me despedir de tudo assim? porque eu não posso simplesmente seguir o caminho que o vento me direciona (piadinhas com brisa serão sumariamente apagadas!) e, se um dia precisar, voltar… sem necessariamente ter que fechar aquele ciclo. and last but not least, porque raios eu não aprendo a usar os porques? essa eu nunca vou poder responder.

sei que é importante esse fechamento de ciclos, muito mais para a pessoa entender que há um novo rumo pela frente. mas isso me incomoda. até porque se não me incomodasse eu não estaria falando nada aqui. =P eu não sei onde vou estar daqui há um ano, nem daqui a dois anos. aliás, eu nem sei onde vou estar amanhã, né? tem, claro, as coisas que eu espero, que eu planejo. mas tudo muda numa velocidade tão louca, que eu não me arrisco a planejar a longo prazo. sei lá… eu daqui a 10 anos… ou 20. ou 50. sei lá como vou estar… e nem sei se quero ficar tão velha assim. [vam ver essa proposta de morrer antes da fruta cair do pé aê viu, deus?]

por essas e outras que eu bato tanto na tecla de que o meu compromisso é comigo mesma. porque no fim das contas é isso, mermão. é você e você. suas decisões, seus problemas, suas resoluções. por mais que você tenha família, amigos, colegas, namorado, marido, peguete, personal fucker (tá, parei)… quem decide o que fazer, no fim das contas, é você! você, senhor de si e dos seus erros e acertos. enfrentando o que tiver de enfrentar – muitas vezes com uma ajudinha externa, sim. claro! – mas chegando onde tem de chegar pelos seus méritos.

nesse ponto do texto me senti meio @elyndo, que começa escrevendo uma coisa e no fim das contas não sabe que porra tava falando. mas… bem… eu já fui embora muitas vezes e me despedi, fiz brisa fest, miemocionei. mas dessa vez eu não quero que seja assim. quero que seja do mesmo jeito que cheguei – rápido e indolor (hmm. :/ tá, nem tanto indolor…). porque o mundo é uma bola, né gente? oi? quem sabe eu não volto pra cá de novo. ou se não caio de paraquedas em vitória da conquista, ou belo horizonte, ou itabuna, ou coaraci (deusmelivre rs). ou… tá bom de ou. os caminhos estão abertos e semente foi plantada (e depois dessa frase eu fiquei com vontade de vomitar de tanta paulo coelhisse). não vou agradecer nada, nem dedicar nada a ninguém, nem mandar beijos, nem fazer mais mimimi. só sei que foi lindo, calorento e bom enquanto durou. =)

bom, tô partindo. um dia desses aê. um dia volto. ou não. ou vejo vocês por aí.

e como diz meu (quase ex) chefuxo, dimas rohn: QUALQUER COISA TÔ ONLINE.

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17 respostas para “eu gosto de ir embora, mas não gosto de me despedir”

  1. Posso ser sincera, né? Não curti. E, ó, vou passar o feriadão todinho curtindo a proximidade, #digologo. Aguente o chororô (e as gargalhadas, porque essa viagem vai ser boa, viu). E depois trate de me dizer os detalhes. Ah…e que bom que tem as internerds, né?
    Beijo, Bri. Té mais.
    :*

    • Ééééé… É aquele tipo de coisa que é boa e triste ao mesmo tempo. Mas de resto, vai ser feliz. =) E nessa viagem a gente vai curtir tudo que tiver pra curtir e muito mais. E ô, o que a internet uniu, ninguém separa! o/

  2. #VAIBAEAMINHAPOOOOOOOORRA [2]

    ô Bri… queria Brisafest, já que não consegui ir no que teve antes. D=
    Mas não importa, vou fugir e tentar chegar antes das 19h em bv pra te molestar .

    TE AMO BRI.

    Te levo no coração sempre.
    Abre essas asonas e voa …

  3. Brisa Dalilla, a moça de personalidade forte!
    Te achei no tw novamente, te segui e vi que tava indo embora. Aí num desses momentos que a gente passa apenas fuçando na net, vim ver seu blog.
    Não li os demais textos, mas por esse aqui eu vejo uma mulher beeeeem mais madura, de decisões e pés no chão. Fiquei feliz por vc, pelas mudanças, pelas conquistas, pela visão do mundo profissional, que não é fácil.
    Segue teu rumo. Segue teu coração.
    Fico beeem feliz quando vejo a minha geração assim, quebrando tudo!!!
    =]
    Beijos, Manuela.

    • Ô Manu, que bom ler essas linhas. Você sabe o quanto eu te admiro tbm. E esse crescimento é necessário, né? Senão a gente para no tempo e fica preso no limbo. Eu sempre fui agoniada e agora essa agonia tá focada toda em crescer mais e ser melhor no meu trabalho. =)

      Quem sabe um dia eu não vou pra globo? hehe

      Bjo, outro! =*

  4. Caramba… Partiu SP, mesmo? Vc nao sabe o qnt estou feliz por vc! Por ver sua carreira profissional desenrolando dessa maneira! Sempre torci e claro q continuarei torcendo pelo seu sucesso… Somos do tamanho dos nossos sonhos, já dizia alguém por ai (nunca fui bom em citações) então corra atras mesmo pq tem muito chão pela frente ainda!
    So espero q isso nao mude os rumos do São João!!! To carente de vc… Rsrs
    Preciso matar suadades! Rsrs

    Beijao imenso do tamanho do mundo!

    Beijão imenso do tamanho

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