eu não nasci intolerante, mas o mundo, as coisas, as pessoas, as criaturas etc, me fizeram ser assim. também muito da minha vontade, porque existe sim uma diversão deliciosa em ser intolerante, chata, seu saraiva. o caso é que eu senti que estava levando isso a níveis estratosféricos e que uma hora eu só ia conviver com meus gatos. ou nem com eles, vai saber.
todos temos defeitos e eu provavelmente devo ter mais que todo mundo. mas ter um nível básico de tolerância é requisito principal para a convivência e aceitação das coisas, pessoas, criaturas etc. e de todos os lados. não deve ser fácil pra muitos me aturar, do mesmo jeito que pra mim não é fácil aturar alguns (MUITOS) (VÁRIOS) (QUASE TODO MUNDO). a diferença é só que eu tenho consciência disso e quero mudar/melhorar.
o objetivo desse projeto é perder 15 kg em 1 mês. não, pera. esse é outro. o objetivo desse projeto é me fazer feliz. sim, ué. porque sendo mais tolerante eu me estresso menos, passo menos raiva, acumulo menos rancor, fico com a pele mais bonita e com os cabelos sedosos. é um projeto egoísta como todos aqueles projetos egoístas que fazemos todos os dias. porém, os benefícios não vão ser apenas pra mim.
óbvio ululante que eu não vou deixar minha <3 chatice <3 de lado. vou tentar apenas criar um processo pra entender e aceitar melhor as pessoas, sem necessariamente querer arrancar a cabeça fora e jogá-las no rio tietê. é difícil, eu sei. mas… ou fazia isso, ou logo ia dar um show desses:
pra tirar alguma coisa divertida desse processo de transformação (ou seja lá como vocês preferirem chamar), vou contar aqui um pouco das situações que eu passo e como raios eu estou conseguindo evitar de me tornar uma assassina. claro, com a dose de exagero que me é peculiar. algo tem que justificar o entojo.
fiquem ligadinhos nas cenas dos próximos capítulos.