Ensaio sobre o Entojo


De onde então será que vem o tão famigerado sentimento denominado por mim entojo? (E tô afim de escrever sem pausas mesmo. O entojo é meu. Escrevo como me der na telha!). Tá vendo aí? É daí que vem… Do enjôo de todas as coisas, pequenas, grandes. De atitudes que te irritam. De um sorriso falso que te encontra logo no momento mais provável de irritação. É quando você fica ‘triscado’, e o mínimo feito pode te irritar. Uma opinião, um gesto, uma palavrinha colocada da forma errada, na hora errada. Nesses dias, meu amigo, meu desejo é sumir do mundo! Ou pelo menos de pessoas. Ficar no meu canto. Quieta. Não fazendo mal a ninguém. Mas sempre tem um idiota pra mexer onde não deve. Se acha no direito de invadir meu campo de força. Sua proteção. Ééééé, SUA proteção. Porque essa proteção é feita não para mim, mas para os outros. Eu estou na verdade protegendo os outros de mim. Então a história é essa… Se eu já chegar de manhã avisando: “Cuidado, aqui reside cão raivoso, bla bla bla” que nem em Seu Moço, saiba que é vero. É o famoso dia onde o mínimo se torna o máximo. Onde o máximo se supera de tamanho e intensidade. Mas também há a parte boa é claro. São os dias de maior (e mais exagerada) produção. A mão, os dedinhos, tudo coça. A idéia se força a ultrapassar os limites da mente. E aí sai tudo isso. O entojo. O nojo. A agonia que eu não posso, nem devo camuflar. Mas é claro, ao menos posso avisar… Alertar aos que puderem vir a cruzar meu caminho.
Oi. Hoje o dia não começou nada bom. Você nem tinha percebido, né? Mas é isso aí.
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