Ele diz:
Enquanto lhe mudo eu me censuro
Mudo o seu mundo e o seu medo
Me deixa mudo…
Enquanto lhe mudo eu me desmantelo
É como seu eu sentisse que
Transformo o que está pronto
E retiro o que jaz singelo…
Como se eu maculasse o puro
Com esse meu jeito quase maduro…
Ela responde:
Meu medo me move,
Move meus modos,
Muda meu mundo.
Meu medo dura um segundo,
Mas não faz com que eu perca o meu tempo.
Meu medo é meu freio, meu arreio
E minha força de propulsão.
Meu medo é profundo, mudo e nu,
Livre de invólucros e de imposição.
Meu medo é meu caminho, meu tino, meu timão.
Meu medo é meu, é meu mundo
Que está ao alcance de minha mão.
Pedro Camena e Brisa Dalilla =04/05/2008=
Uma resposta para “SOBRE O MEDO”
medo… freio e força de propulsão.
for sure!