Os virtuosos e suas virtudes.
Rá…
Não vêem o que são:
Fantoches de uma falsa realidade.
Eles – os virtuosos – escondem-se atrás de uma cortina falsa.
Da proteção exacerbada.
Do preconceito exagerado.
Da ‘alternatividade’ fingida.
Tentam e padecem.
Ao proteger uma imagem disforme.
Uma fachada mal armada.
Uma forma de esconder sua realidade.
Para quê esconder,
Se mostrar-se ao mundo há de ser
A mais gostosa das coisas.
O ato e o fato.
Ver e ser visto,
Desejar e ser desejado.
Os virtuosos condenam-nos.
Nós, os loucos, fugitivos dessa cultura do ‘esconder-se’.
Os que aproveitam, os que vivem
E não se deixam levar por este falso pudor.
False modesty.
Eles escondem um mar de vontades,
Alheias às questões consideradas básicas para a humanidade.
Os virtuosos querem projetar uma mentira
Que apenas permanece
Enquanto eles não se dão conta do óbvio ululante.
É bem melhor
(Mais vivo!
Mais digno!
Mais interessante!
E mais empolgante!)
Viver como os loucos!
Os desafiadores,
Os transgressores.
Pessoas de alma livre,
De arte livre,
De pensamentos livres,
Não falsos alternativos, letrados e virgens.
Não se iluda, caro leitor.
Não quero tirar seu pudor.
E nem cogito que sejas como eu.
Senão como raios eu estaria fazendo a diferença?!
Brisa Dalilla =09/05/2006=
Uma resposta para “PUDOR (false modesty)”
hummm
jah tinha lido essa!
no fotolog,tvz! n sei…
enfim…
essa poesia daria uma boa discussão! =)
interessante!
bjoo