(eu falo por…)
-você-
dormir cansado (do mundo).
acordar cansado (de tudo).
perecer…
per-ma-ne-cer…
isso está tão errado,
e só você não vê.
tempo? não há tempo.
o momento não vivido
não arrefece o sentimento.
só potencializa,
aumenta,
define.
só potencializa,
aumenta,
define.
meus fantasmas rondam, ameaçam…
sobrevoam a névoa longínqua onde ela se esconde.
“poderia viver?
saberia durar?
tentaria fugir por nada?”
ora, mas deveria me preocupar? calma, calma…
está tudo voltando a sua configuração inicial…
(eu falo por…)
-ela-
sei que você entrega a alma
inteira ou repartida
ao jogo desse tabuleiro.
e o jogo é real,
com rainhas, cavalos, peões.
como que peça mesmo você
vai jogar?
ah, rainha! claro…
sei que é nobre demais
para se trair tão estupidamente.
você é mais forte. m a i s f o r t e… MAIS FORTE!
(que todos nós, olhe bem…)
pensa que
v a i , v a i , v a i . . .
pensa que
v a i , v a i , v a i . . .
cair,
____cair,
________cair…
bem assim… d e v a g a r i n h o…
mas o sentimento é puro, forte e grande.
eu deveria tentar atenuar,
fazer sucumbir,
fazer sucumbir,
como manda meu interesse interno.
mas o interesse externo total,
insiste em mantê-lo de pé.
insiste em mantê-lo de pé.
“poderia morrer?
saberia lutar?
tentaria vencer com alma?”
olha… me ouça…
as coisas não são necessariamente assim
simplistas e simplórias…
simplistas e simplórias…
só lhe basta colocar os óculos
(caros e estilosos)
e ver que
só você pode cuidar disso tudo…
(eu falo por…)
-mim-
será que o verbo que os une
vai chegar então ao fim?
“no meu sonho tenho o mar,
tantos pontos para alimentar”
não há calma
nessas palavras sinceras.
vêm aos borbotões,
não param de escorregar
por meus dedos
curtos e grossos.
curtos e grossos.
palavras ditas por dedos presos em nós…
palavras sentidas por sentimentos sós.
apenas palavras…
cortantes e doloridas,
de uma alma ferida.
cortantes e doloridas,
de uma alma ferida.
tempo? não há tempo.
há o momento
onde não nos dissociamos.
onde nos fundimos
em diversas partes totalmente
desiguais.
e mais,
não há necessariamente
ganhar ou perder.
a decisão não cabe a ele,
muito menos a você.
só existe uma necessidade imensa
de viver,
de conviver.
e de ser,
ou de deixar de ser.
nós contigo,
e ele com você.
Brisa Dalilla =10/11/2008= 03:23h
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*mots sincères – palavras sinceras
*mots sincères – palavras sinceras
Uma resposta para “mots sincères*”
Ufa! Finalmente terminei.
rsrsr