É bom estar amando,
Ver a inspiração fugir
E aproveitar esse hiato criativo amoroso.
O que não é bom
É ser uma poetisa de mazelas
E de sofrimento.
Queria saber cantar o amor
Como canto a aflição.
Queria poder transferir
A potência de minha língua desgovernada
Para a caneta e o papel.
Não basta ter essa inspiração maldita,
Que só aparece em mim
Quando molho o caderno com uma torrente de lágrimas.
De nada adianta ser poeta de um tema só,
E ter, no dia da morte, uma lápide com os dizeres:
“Aqui jaz Brisa Dalilla,
Pobre mulher que morreu de amor.
Agora descansa em paz
E entrega o cargo de poetisa da dor.”
Ver a inspiração fugir
E aproveitar esse hiato criativo amoroso.
O que não é bom
É ser uma poetisa de mazelas
E de sofrimento.
Queria saber cantar o amor
Como canto a aflição.
Queria poder transferir
A potência de minha língua desgovernada
Para a caneta e o papel.
Não basta ter essa inspiração maldita,
Que só aparece em mim
Quando molho o caderno com uma torrente de lágrimas.
De nada adianta ser poeta de um tema só,
E ter, no dia da morte, uma lápide com os dizeres:
“Aqui jaz Brisa Dalilla,
Pobre mulher que morreu de amor.
Agora descansa em paz
E entrega o cargo de poetisa da dor.”
Brisa Dalilla =22/01/2007=