Deixe-me chegar
Ao princípio do vício,
Paraíso entre as pernas.
Longas faces absurdas,
Cordas vocais agudas.
Face do inesperado,
Grito sufocado.
Prazer de ser
O que o inconsciente oferece,
A magia além do imaginável,
O prazer quase intocável,
Possível quando se está entre as pernas.
Do leito quente,
À posse eterna.
Num frêmito de paixão
E encantamento,
Deixo o momento nos transformar
Em dois corpos
Caçadores de desejos,
Num pejo,
Numa fúria,
Que buscamos,
Por entre as pernas…
Brisa Dalilla =2002=
2 respostas para “ENTRE AS PERNAS”
eterno clássico
Estou te fazendo uma visitinha e logo de cara já gostei.Que gostosa poesia! adorei, parabéns.Beijocas no coração.Apareça no nosso espaço.