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lembrar dói
lembrar de quando a poesia escorria pelos dedos e se entranhava em outros dedos por onde também escorriam poesia, dói. é uma dor fina, porque as palavras estão lá, mas não se encontram mais. foram condenadas à liberdade eterna, a um limbo onde a escrita não é mais etérea, a navegar soltas no espaço sem […]
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quem é você?
eu sou o vento da tarde o sentimento misto de medo e liberdade que se sente na beira do precipício antes de pular eu sou o que mal começou mas já vai acabar porque se só o presente existe ele acabou de passar eu sou a saudade do mar sou a força da terra que […]