entojo pessoal


Minhas atitudes momentâneas
Não mostram quem sou.
Apenas representam um ‘eu’ difuso,
Escondido em mim.
Uma pessoa rude,
Inconseqüente,
Até má.
E esse alter-ego [violento],
Não respeita ninguém.
Fere sem pena, sem dó…
Não mede esforços
Para obter o que quer.
E solta as palavras escondidas
Num canto obscuro do subconsciente,
Em seu ímpeto inconseqüente!
Há coisas que não devem ser ditas,
Ou feitas.
E essas coisas que fiz,
Me envergonham.
Me machucam.
Me enojam.
Mas fazem parte do entojo pessoal
Dessa alma esmagada pela dor.
E é meu pecado maldito,
[nada original…]
Que agora revelo a você.

17/10/2005


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