inspiração


Enquanto não vem
A tão fadada, inspiração
Mexo em meu arquivos,
Meus passados.
Recolho os rascunhos
E perco-me em lembranças.
Mas o poeta há de ser saudosista,
Pois não há poesia sem saudade.
Então hei de crer na realidade,
De que a inspiração não vem…
Resta-me deitar ao lado dele.
Meu muso, meu bem…
E esperar que volte,
O que eu sei que sempre vem.
A inspiração fugidia
Que se encontra e volta a perder-se
No meio de minhas esparsas viagens,
No meio de diversas passagens.
Ninguém sabe onde,
Nem pelo quê,
Nem por quem…
Só sei que pelo meu muso,
Ela sempre vem…

22/05/2006


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