Acolho os ais, os prantos, os desatinos.
Saco minha arma de amor, o carinho
E o preencho com todos os substantivos do meu calor…
Torpor, temor. E no fim, exaltação!
Dois corpos banidos do céu, levados pela emoção.
Desatino completo, cantado em escala de dó.
Medo, paixão, sedução… E só!
Aceito as mentiras, as idas, o doloroso tchau…
Entendo os motivos, os bicos, o final.
Saco, agora, uma arma contra a dor. O tempo…
E vou vivendo apenas de relembrar cada bom momento.
Brisa Dalilla =24/01/2008= 03h01min
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Porquê essas noites quentes itabunenses me deixam assim? Presa em coisas que não passaram (mas que deveriam). Perdida entre sentimentos quase tão desconexos quanto minha alma louca. Amarrada a fatos que não quero enxergar, para não mais me magoar. Mas enxergo, sei que vejo tudo. E parece que cada vez mais quero ver, para me convencer de que mais uma vez eu errei. E feio. Sempre caindo no mesmo buraco. Sempre me afundando. Mas eu sei que posso bem estar exagerando. Eu sempre exagero. Maximizo os sentimentos, sabe? Até porque sei que passa. Mais rápido do que eu possa imaginar, ou do que você possa esperar.
Olha, nem tente traduzir o ‘intraduzível’…
Fui-me! :*
Uma resposta para “DESATINO”
“Não tente entender minhas palavras se não puder alcançá-las” é talvez a melhor e mais universal frase que vc expressou algum dia.
🙂
Quem escreve sempre abre uma janela pra “seu mundinho autista”. Decifrar esta janela é que é o desafio divertido da coisa.
PS.: Yes, ainda leio o entojo :p