Não que eu quisesse me afastar de teu cheiro,
Mas sinto que o que passou não pode voltar,
E não tenho mais o que esperar.
Relembro teu gosto doce e penetrante,
Então me perco em pensamentos loucos,
E me afago sozinha. Na tua. Na minha.
Não te perderei sem antes saber,
Qual teu carinho preferido,
Como é teu grito de prazer,
Que mantra entoas enquanto dorme.
Sei que ainda não perdi, pois estás aqui em meu ventre.
Incrustado em meu corpo e no pensamento.
E não há mais tormento, perdição ou paixão.
O que me preenche agora é o amor, nada mais.
Brisa Dalilla =2006=