Trufas, doces, cartas de amor,
Contos, músicas cheias de cor.
Mas ela acordou sozinha no escuro
E lhe fugiu a criança contente,
Ficando só com seu medo pungente.
Era só choro, horror, solidão.
A menina assustada, de boneca na mão,
Agarrando com força qualquer companhia
Que a tire depressa da casa vazia.
Confusões infinitas, em tortos momentos,
Misturadas e perdidas nos vãos pensamentos.
Tudo amargo, fraco, sem cor,
No quarto fechado, sem gotas de amor.
Agora reze e peça, menina!
Que um dia Ele ouve, enfim.
Percebendo que o destino da moça,
Não há de ser esse fim.
Há de ser um sonho lindo de criança,
Música, dança e toda esperança,
Num campo florido, cheio de cor,
Com a companhia constante do esperado amor…
Brisa Dalilla =08/12/2008=
Uma resposta para “sonho”
e Ele há de ouvir!! ;]
bjao!